Minha conduta

Em fevereiro/2019 ingressam dois novos funcionários, recém-contratados na empresa, emprestados de outro setor, provisórios para cobrir as minhas férias que seriam em breve. 

Recebi-os bem, deixei que usassem a minha mesa, enquanto ainda não estavam instalados. Fiz vários pedidos de acesso a seus logins. Sempre os tratei de forma educada e profissional.

Como de praxe, é comum que o ingressante acompanhe um profissional mais antigo da equipe, para que este lhe passe a rotina do novo trabalho, os procedimentos, enfim, o treinamento. Um dos novos contratados, porém, não aceitava informações, ficava agressivo. 

Qual a ação que se toma em um caso como este?

Você, leitor. Se ingressa um novo funcionário em seu setor, e você recebe uma ordem superior de lhe mostrar a rotina, e este não segue, qual atitude você terá?

Você irá "bater boca" com o recém-contratado, ou passar para a gestão? Obviamente a segunda opção. 

Não cabe confrontar diretamente um recém-chegado em treinamento. E sim passar o caso a quem deu a ordem. As posições não são cabíveis para isto. Ele está recusando os procedimentos da empresa que você está somente repassando, não são seus. O interesse e responsabilidade não são seus. Assim agi em todo o tempo, não via lógica em dirigir diretamente ao ingressante, e sim reportava à gestão, conforme conversas a seguir. Por isso jamais existiu nenhuma discussão entre mim e o ingressante.



obs: Não me queixo dos meus então supervisores - efetivo ou interino - pois creio que, no que estava ao alcance deles, fizeram o que era possível.  Comigo sempre foram boas pessoas e não foram omissos. A empresa porém é que dará completo descaso ao ato de agressão.

Tínhamos prazos para cumprir, o foco e prioridade era o atendimento de chamados aos usuários na fila de atendimentos. O ingressante porém queria ficar fazendo outras atividades.

Nestes experimentos, inclusive, ele excluiu todo o conteúdo do HD externo do depto, no qual eu vinha criando imagens prontas para instalação e já havia feito para vários modelos de máquinas; na ocasião quase perde o backup do usuário Roberto da sala, o que seria gravíssimo, mas felizmente eu possuía outra cópia. O ingressante não acatava o treinamento, mas em caso de erro que ele cometesse, eu que seria responsável.

Ele era agressivo, de modo que passei a me sentir sem liberdade de movimentar na sala. O recém-chegado me denegria, com coisas tipo "por isso que você não cresce aqui dentro", o qual eu ignorava. Isto alguém que acabou de chegar, sem nem saber os projetos que eu havia atuado. Mas para mim era indiferente. Se ele desrespeitava incitado ou não pela turma, desconheço.

O novo funcionário deixava de fazer os atendimentos mais urgentes, fazendo infindáveis experiências. Dei-lhe liberdade. Em nenhum momento entrei em qualquer contrariedade sobre método de trabalho com o ingressante. Mas o foco era o atendimento de chamados no prazo com os instrumentos que já se possuía, ainda que os testes fossem dar celeridade posteriormente. Qualquer necessidade, eu comunicava a gestão e não diretamente ao funcionário, conforme filosofia já descrita.

Um dos presentes de nome Leandro, posteriormente mentiu que eu estava "discutindo" com o ingressante sobre este ponto da forma de fazer as instalações, o que jamais existiu. E ainda, maliciosamente, que o ingressante defendia um método automático e eu, um método manual arcaico. Nisto, este funcionário Leandro mostra ser inescrupuloso. O fato é que se deveria seguir o procedimento passado no treinamento de dar prioridade aos chamados, pois ele é que estava em treinamento.

O ingressante respondia grosseiramente, apresentava tratamento desrespeitoso, não seguia as formas do setor, bagunçava a bancada, não aceitava orientação. Independente disto, jamais agi da mesma forma para com o mesmo, sempre somente informando à gestão. O caso é bastante incomum, alguém recém-chegado em uma empresa, com relação à pessoa posta para recepcioná-lo. Já treinei vários outros antes, já fui treinada igualmente por muitos, e nunca vi nada igual. Reportando à gestão, o funcionário não foi repreendido. Meu colega de equipe, que atendia em outro prédio, foi meu único apoio, pedindo ao ingressante que respeitasse os procedimentos. 

 




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