ALGAR: PATROCINADORA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Nesta empresa fui agredida por um homem, e não tive credibilidade NENHUMA. 

Não faça negócio com esta empresa criminosa, inescrupulosa, mentirosa e VIOLENTA contra as mulheres.

Este site tem objetivo de apresentar ao público as práticas desta empresa ALGAR com relação à violência contra a mulher, com a amostra do que sofri. Empresa em que fui lesada de todas as formas possíveis, e onde perdi alguns anos da minha vida e dedicação. 

Ao se expôr um caso como este, não se trata de algo isolado, e sim a amostra de um método. Pois apresenta os escrúpulos, a índole, o descompromisso com a verdade, a corrupção de conduta de uma empresa, como é o caso da Algar. E isto pode atingir qualquer pessoa.

Vou apresentar como fui moralmente agredida e ameaçada por um homem no ambiente de trabalho nesta empresa, e como fui tratada pela Algar ao denunciar a violência. Como ela CULPA a vítima pela agressão, e a põe de completa mentirosa.

E também para que as pessoas saibam o que acontece dentro desta empresa, por trás de uma aparência, o quanto são inescrupulosos. O objetivo é que todos que acaso venham a ter acesso a este conteúdo, conheçam esta empresa por trás do discurso. 

Como não acredito que terei justiça, que ao menos esta justiça venha do público. E que outras mulheres que passarem por situações parecidas de violência no trabalho, se identifiquem com isto, e se sintam motivadas a deixar registrado, ainda que, semelhante a mim, não sejam ouvidas por ninguém.


Apresentação

Trabalhei nesta empresa de 11/2014-04/2019, sendo a partir de 07/2018 por 9 meses no prédio da Rua Sete de Abril, República. Eu era responsável pelo Suporte Técnico e atendimento de chamados dos andares ocupados pela empresa neste prédio, e mais dois externos. Tinha alta demanda, o qual buscava cumprir da melhor forma, buscando ser correta, profissional, respeitosa para com todos. 

Fazia tudo que me era pedido pelos superiores. Passei por outros projetos, não tinha faltas ou atrasos, era transparente com a gestão. Sem nada reclamar. Pois necessitava do sustento. Defendia a empresa. Trabalhava de forma sincera e com boa vontade. Pretendia ficar muito tempo. Sou reservada e tímida. Sobre minha competência profissional, atuo por volta de 20 anos com Suporte Técnico, tenho formação superior, cursos complementares, certificação em redes. Estava há 4 anos e meio somente nesta empresa.

Posso desafiar qualquer um que tenha presenciado minha conduta no prédio, a apontar uma única situação que eu não tenha agido e me portado de forma respeitosa para com todos, humilde, profissional, e dedicada. E dava lucro para a empresa, com seus contratos de atendimento de chamados a clientes.


Contexto

O ambiente de trabalho não era fácil. A Algar é um ambiente bem difícil de se trabalhar. Eu ficava em uma sala fechada com quatro funcionários, os quais eram de outros setores, não possuía nenhum vínculo hierárquico com os mesmos, pois os supervisores de cada ficavam em Uberlândia-MG, cada qual respondendo ao seu departamento, mas eram setores que interagiam entre si. Porém muitas vezes me tratavam como subalterna. Era um grupo que se acobertava uns aos outros. 

Para quem chegava na sala, parecia um ambiente super descontraído e amigável. Porém na vida real, sem estar na frente de outros funcionários, não era sempre assim. Eu passava por humilhações, dependendo do "bom humor" deles. Mas eu buscava me integrar, relevar os momentos inadequados, agradá-los, ter boa relação com todos, com foco somente em meu sustento e meus objetivos fora dali. Eu tinha alta demanda e não tinha tempo para mexericos. Eles eram bem remunerados para passar o dia no Facebook. 

Dois dos quais ridicularizavam o meu trabalho constantemente. O funcionário que sentava à minha frente dava ordens para que se fizesse os trabalhos a seu modo, sem que fosse meu superior. Outro funcionário de nome Leandro fazia a ele expressões de apoio, e de críticas a mim. Este era o ambiente. Quando estava de mau humor, aquele ficava 'carrancudo', eu pensava estar fazendo algo errado. Eu me sentia incompetente, pois as criticas deles eram constantes. Isto se deu de forma reiterada por meses. Um funcionário, sr Levi, quando no local, várias vezes desaprovou o tratamento grosseiro do primeiro. O grupo, um agia em apoio ao outro. Eram os chamados "donos do pedaço", na prática não aceitavam na sala pessoas de fora do grupo, se estas não se enquadrassem na forma que gostassem. Além disso, não aceitavam que eu estivesse no lugar de outro técnico que pedira demissão. Pois era amigo deles, pertencente ao grupo. Faziam constante referência ao técnico anterior (às vezes brincando, às vezes sério), demonstrando que não me aceitavam aí, sempre um em apoio ao outro. Eu era, pois, uma intrusa aos donos da sala.

Um funcionário de nome Mauro, que passou alguns poucos dias na sala, observou esta situação: 

Às vezes estas situações dificultavam o trabalho. Eu evitava levar à gestão, pois como adultos, pensava que se deveria administrar localmente. Mas os mesmos não me viam como uma profissional a que caberia tratamento respeitoso. Apostavam no fato de um acobertar o outro do grupo. Se cismassem que comentei algum problema com minha gestão, o grupo ficava hostil, e eu temia isto, pois dependia dos setores deles para minhas tarefas. Eles temiam muito que chegassem reclamações a seus gestores. Havia reclamações de outras pessoas sobre tratamentos grosseiros deste funcionário à minha frente, de nome Joel, às vezes chamado atenção por sua supervisora. Meu supervisor era ciente dos problemas deste grupo, por isso estava já em andamento o pedido de uma sala específica para meu setor.   

Vez ou outra precisei sim comentar sobre o tratamento que recebia deste funcionário, pois interferia no trabalho. Por isto o funcionário Leandro, seu escudeiro, possuía animosidade; não somente contra mim, mas também a outros de meu setor que fossem atuar no local.

Por mais que isto tudo pareça um ambiente de 5a série, infelizmente este era o ambiente profissional nesta empresa, que tornava mais estressante.

Eu entendo a expressão "ter bom relacionamento" como a minha postura para com outro, não ter algo contrário a outra pessoa. Assim, da minha parte, entendo que eu tinha bom relacionamento com o grupo. Conforme acima descrito, isto não basta para ser recíproco. Se valesse a máxima "um não quer, dois não brigam", todas as vítimas de humilhações seriam consideradas as causadores do que sofrem.

Como se nota, não eram pessoas fidedignas, corretas, e neutras, caso fossem relatar algum acontecimento ocorrido ali. 

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