A lição

Deste lugar só levo terror. Tenho vergonha de ter trabalhado nesta Algar, que só me fez o mal e causou danos.

Aprendi que se for correta e dizer a verdade, seremos somente agredidas, tratadas como mentirosas por esta empresa. Sou descrente quanto à minha palavra ter algum crédito. Dignidade não tenho nenhuma.

Estive exposta a sofrer em minha integridade física e moral, pela banalidade com que foi encarado por esta empresa que só se prestou a mentir. Passei por vexame, constrangimento, humilhação por um homem.

Nunca eu havia passado por uma agressão como esta, alguém berrado comigo, me submetido a este vexame; nem da minha própria família. Então tenho que passar por isso vindo de um homem estranho, por estar atuando no meu trabalho, com o endosso da empresa após a denúncia. Se hoje acho isto normal, o que acharei amanhã?

Nada mais humilhante do que você ser agredida (e manter toda sua conduta demonstrada), e esta empresa vir com uma historinha mentirosa de que você "discutiu" com o agressor; ou seja, transforma em algo de AMBOS - igualando a conduta da vítima ao do agressor. Inescrupulosa Algar.

A Algar me ordenou passar treinamento ao agressor. A seguir me acusou de "provocar" o homem violento por me dirigir ao agressor.. cumprindo suas ordens. Esta é a Algar, empresa violenta contra as mulheres.

Eu nem tinha como replicar a um homem agressivo, violento, com berros altíssimos, como esta empresa me acusa. Minha voz seria inexpressiva. A empresa nunca explicou como se deu sua fictícia "discussao mútua"; ou com que palavras "revidei" ao homem agressivo. A Algar é boa para acusar a vítima, mas não para esclarecer suas acusações.

Demonstra no ato de criar ficção, sua falta de caráter, inescrupulosa na violência contra a mulher, e imputar conduta imaginária a pessoas.

As imagens da câmera mostraram "dedo na cara" da vítima, atestando assim que o funcionário que compareceu como testemunha de defesa da empresa, cometeu crime de falso testemunho, ao mentir diante da autoridade judicial.

Minha conduta era íntegra, e fui acusada e destratada por esta empresa ao denunciar violência de um homem ocorrida no local de trabalho e decorrente de suas ordens.

Que a Algar tenha a dignidade de responder estas perguntas e o porquê ser violenta contra a mulher.

Às mulheres eu digo: NÃO DENUNCIE VIOLÊNCIA. Isto tudo que tanto propagandeiam, é PAPO FURADO. Quando ela ocorre, você é a mentirosa. Vejam o tratamento que tive.

Receba tapas de cara, berros de homem, ameaça de morte, passadas de mão, socos, estupro.. coisas normais do dia-a-dia. Pois nestas coisas muito maiores do que a que eu passei (que nem de longe chega a isto), o método seria o mesmo. 

Não pense que o método é diferente porque não chegou a ser algo mais grave. Se uma mulher for agredida, assediada ou estuprada, observe nos audios mais acima o tom da Ouvidoria. A Algar dirá que você "revidou" e "provocou" o homem agressor. 

São coisas "normais de trabalho".

Será que trabalhamos para sermos agredidas, e não ouvidas? Ameaçadas como profissionais por indivíduos agressivos no local de trabalho, e sofrer violência maior de empresas como esta, que fez de tudo para atacar a vítima, inclusive mentir sobre sua conduta? Será que não teríamos direito a um ambiente seguro? Estas idéias não existem nesta empresa chamada Algar.

Espero que, como não creio muito que ainda terei justiça, que ao menos a sociedade cancele esta empresa imoral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário